Electronic music, música eletrônica:

Música eletrônica é uma forma de música criada com a ajuda de computadores e outros aparelhos eletrônicos. É uma das mais recentes linguagens musicais, tendo apenas um século de existência. A música eletrônica é composta por uma variedade de subgêneros, como house, techno, trance, drum and bass, entre outros.

A história da música eletrônica é complexa e tem várias versões, mas podemos traçar um breve histórico que abrange suas principais origens, personalidades e movimentos.

Origens:

  • Em 1899, o inventor Thaddeus Cahill criou o telégrafo harmônico, um dispositivo capaz de gerar som a partir de ondas eletromagnéticas. Este é considerado o primeiro sintetizador elétrico.
  • Na década de 1920, os russos Léon Theremin e Yevgeny Sholpo desenvolveram instrumentos musicais eletrônicos, como o theremin e o terpsitone, que utilizavam campos magnéticos e elétricos para gerar som.
  • Em 1951, o compositor e engenheiro americano Harry Olson criou o RCA Mark II Synthesizer, o primeiro sintetizador capaz de gerar som através de síntese sonora.
  • Nos anos 60, a música eletrônica começou a ser popularizada com artistas como o alemão Karlheinz Stockhausen e o americano Morton Subotnick.

Personalidades:

  • Robert Moog, engenheiro americano, é considerado um dos pais da música eletrônica moderna, sendo o criador do Moog Synthesizer, que revolucionou a produção musical a partir dos anos 60.
  • Giorgio Moroder, produtor e compositor italiano, é conhecido por produzir músicas icônicas de artistas como Donna Summer e David Bowie, além de ter sido responsável pela trilha sonora do filme "Scarface" em 1983.
  • Kraftwerk, banda alemã formada nos anos 70, é considerada uma das pioneiras da música eletrônica, com hits como "The Model" e "Autobahn".
  • Daft Punk, dupla francesa formada em 1993, é uma das mais populares e influentes da música eletrônica atual, com sucessos como "One More Time" e "Get Lucky".

Acontecimentos

  • 1897: O físico e engenheiro russo Lev Termen (mais conhecido como Leon Theremin) cria o theremin, um dos primeiros instrumentos eletrônicos, que é tocado sem contato físico com o aparelho.
  • 1897: Telégrafo harmônico - O físico e inventor inglês Oliver Lodge criou o Telégrafo harmônico, um dispositivo que permitia transmitir sinais elétricos de áudio por meio de ondas eletromagnéticas. Embora não seja considerado um instrumento musical, o Telégrafo harmônico foi um marco importante para a música eletrônica, pois abriu caminho para a transmissão de som através de ondas de rádio.
  • 1920: Theremin - O inventor russo Lev Sergeyevich Termen (mais conhecido como Leon Theremin) criou o Theremin, um instrumento eletrônico que permitia tocar sem contato físico. O som era produzido por meio de dois campos eletromagnéticos gerados por duas antenas. O Theremin foi utilizado em diversas composições clássicas e, mais tarde, em trilhas sonoras de filmes de ficção científica.
  • 1928: O compositor alemão Paul Hindemith compõe a "Música para Instrumentos de Cordas e Metal", que utiliza sons eletrônicos gerados pelo Telégrafo Harmônico, invenção do físico alemão Heinrich Barkhausen.
  • 1928: O russo Nikolai Obukhov compõe a primeira peça de música eletrônica conhecida, "Três Peças para Orquestra de Ondas Martenot e Dois Teremins".
  • 1948: O músico americano John Cage compõe "Imaginary Landscape No. 1", que utiliza 12 rádios emissores e receptores para criar uma peça sonora.
  • 1948: Pierre Schaeffer cria o musique concrète, um estilo de composição baseado em ruídos gerados por toca-discos e manipulados por variação de velocidade ou sentido de leitura³.
  • 1951: O engenheiro norte-americano Harry Olson desenvolve o primeiro sintetizador eletrônico, o RCA Mark II Synthesizer.
  • 1957: O músico francês Pierre Schaeffer cria a "música concreta", técnica de gravação que consistia na manipulação de sons pré-gravados do cotidiano em fita magnética.
  • 1957: RCA Mark II - O RCA Mark II foi um dos primeiros sintetizadores eletrônicos criados nos Estados Unidos. Desenvolvido por Herbert Belar e Harry Olson, do Laboratório de Acústica da RCA, o instrumento foi utilizado em diversas composições experimentais na década de 1950 e é considerado um dos marcos da música eletrônica.
  • 1958: Karlheinz Stockhausen compõe Kontakte, uma das primeiras obras de música eletrônica a usar sons sintetizados e gravados em fita magnética⁴.
  • 1964: Moog - O engenheiro eletrônico americano Robert Moog criou o primeiro sintetizador modular, o Moog, que permitia a criação de sons sintéticos por meio de módulos eletrônicos interconectados. O Moog foi utilizado em diversas gravações de artistas como The Beatles, Pink Floyd, Stevie Wonder e muitos outros.
  • 1964: O músico alemão Karlheinz Stockhausen compõe "Mikrophonie I", que utiliza microfones e alto-falantes para criar uma música espacializada.
  • 1969: O grupo alemão Kraftwerk é fundado e começa a utilizar sintetizadores e sequenciadores em suas músicas.
  • 1970: Kraftwerk - A banda alemã Kraftwerk lança o álbum "Kraftwerk" que se tornou um marco na música eletrônica. O álbum, que combinava sons eletrônicos e experimentais, influenciou a música pop, o hip hop e a música eletrônica por décadas.
  • 1970: O músico alemão Klaus Schulze grava "Irrlicht", considerado um dos primeiros álbuns de música eletrônica ambiental.
  • 1974: O grupo alemão Kraftwerk lança o álbum "Autobahn", que utiliza elementos eletrônicos e se torna um marco na história da música eletrônica.
  • 1977: Giorgio Moroder - O produtor musical italiano Giorgio Moroder lançou a música "I Feel Love" em parceria com a cantora Donna Summer. A canção, que utilizava sintetizadores e batidas eletrônicas, foi um enorme sucesso comercial e abriu caminho para a música eletrônica nos anos 80.
  • 1977: O grupo alemão Kraftwerk lança o álbum "Trans-Europe Express", que influencia fortemente a música eletrônica das décadas seguintes.
  • 1982: Afrika Bambaataa lança Planet Rock, uma música que mistura elementos do hip hop, do funk e da música eletrônica, usando samples do Kraftwerk e criando o estilo electro.
  • 1984: O DJ Frankie Knuckles lança o hit "Your Love", considerado um dos primeiros exemplos do gênero house music.
  • 1987: Acid House - O Acid House é um estilo de música eletrônica que surgiu em Chicago, nos Estados Unidos. Caracterizado por batidas repetitivas, samples e sintetizadores, o Acid House influenciou a música eletrônica e o movimento rave em todo o mundo.
  • 1987: O grupo britânico M/A/R/R/S lança a música "Pump Up the Volume", que utiliza técnicas de sampleamento e se torna um marco na história da música eletrônica.
  • 1988: Frankie Knuckles lança Your Love, uma das músicas mais emblemáticas do house, um estilo que surgiu em Chicago a partir da mistura de disco, soul e funk com batidas eletrônicas².
  • 1990: Techno - O Techno é um estilo de música eletrônica que surgiu em Detroit, nos Estados Unidos. Caracterizado por batidas mecânicas, sintetizadores e efeitos sonoros, o Techno influenciou a música eletrônica em todo o mundo e continua sendo um dos estilos mais populares na cena eletrônica.
  • 1991: The Prodigy lança Charly, uma das primeiras músicas a popularizar o rave, um estilo que surgiu na Inglaterra a partir da mistura de house, techno e breakbeat com elementos psicodélicos².
  • 1995: O grupo francês Daft Punk lança o álbum "Homework", um dos marcos da música eletrônica das décadas de 1990 e 2000.
  • 1995: O músico francês Laurent Garnier lança o álbum "Shot in the Dark", que mistura elementos de techno e jazz e se torna um dos principais lançamentos da cena eletrônica europeia.
  • 1997: Daft Punk lança Homework, seu álbum de estreia que revolucionou a cena da música eletrônica francesa com seu som dançante e criativo que misturava house, disco, funk e rock.
  • 1997: O festival alemão Love Parade reúne mais de um milhão de pessoas em Berlim, em um dos maiores eventos da história da música eletrônica.
  • 2004: Tiësto toca nas Olimpíadas de Atenas, se tornando o primeiro DJ a se apresentar em um evento esportivo mundial e consolidando sua fama como um dos maiores nomes da música eletrônica global⁴.
  • 2005: O músico americano James Murphy funda o selo DFA Records, que se tornaria um dos principais impulsionadores da cena eletrônica alternativa dos anos 2000.
  • 2010: O músico francês Daft Punk lança o álbum "Random Access Memories", que mistura elementos de música eletrônica e música disco e se torna um dos maiores sucessos da história da música eletrônica.
  • 2013: O DJ e produtor francês Avicii lança a música "Wake Me Up", que se torna um grande sucesso mundial e é considerada um dos exemplos mais populares do gênero EDM (Electronic Dance Music).

A música eletrônica é uma das mais recentes linguagens musicais, criada com a ajuda de computadores e aparelhos eletrônicos. Sua história é bastante diversa e complexa, refletindo o momento de interseção dos seus percursos estéticos e sua relação com o cotidiano das pessoas em todo o mundo.

No início do século, o movimento futurista já previa as diretrizes e o conceito do que seria a nova música. Luigi Russolo, em 1913, já previa que a arte musical buscaria cada vez mais combinações de sons dissonantes, estranhos e ásperos para os ouvidos, aproximando-nos do ruído. A arte, influenciada pela revolução industrial, já previa a música automática, executada por máquinas, onde o ruído passaria a ser a matéria-prima almejada.

Com a invenção do gravador de fita magnética, foi possível concretizar o que os futuristas idealizaram. A Música Concreta nasceu da gravação de qualquer tipo de ruído da natureza e da edição das fitas de forma variada, como tocar a fita de trás para a frente, alterar a velocidade, recortar e emendá-la em forma de anel. Assim, foi possível criar uma nova música, baseada no ruído.

Por outro lado, graças ao interesse de alguns músicos em penetrar na estrutura do som, iniciou-se um tipo de composição musical que utilizava a menor parte do som: a onda senoidal. Com a possibilidade de manipular eletronicamente as ondas e sobrepor diferentes acústicas naturais, os compositores foram capazes de sintetizar um som artificial que seria a matéria-prima da Música Eletrônica Pura.

A partir da combinação da Música Concreta com a Eletrônica Pura surgiu a Música Eletroacústica, onde o ruído e o som artificial coexistem. A música eletrônica é uma linguagem musical que continua a evoluir e a se reinventar, tendo se popularizado mundialmente e influenciado a música pop, o rock, o jazz, entre outros gêneros.

Durante a década de 60, houve uma maior aproximação entre a Música Eletroacústica e a música pop, com Karlheinz Stockhausen utilizando a guitarra elétrica, um instrumento eminentemente eletroacústico, em algumas de suas composições. Este famoso compositor alemão e cientista da música não se importou com o papel que era dado à guitarra na cultura popular e incorporou-a ao universo da música contemporânea. Isso despertou um certo interesse na juventude da época, que tinha a guitarra como um dos principais instrumentos de sua expressão. Um destes jovens foi John Lennon, que passou a se interessar por técnicas de composição que até então estavam limitadas ao contexto erudito e, juntamente com outros músicos jovens da época, começou a mesclar essas formas de composição com as que usavam no rock. Essa nova música representou a mais contundente anarquia musical da história da humanidade.

Na primeira metade dos anos 60, foi inventado o primeiro sintetizador controlado por voltagem, possibilitando a cromatização sonora e seu acesso através de um teclado musical normal. Ele foi batizado com o sobrenome de seu inventor: Moog. Foi um enorme avanço, pois agora qualquer músico tinha à disposição, em um único instrumento musical, todos os recursos tecnológicos que antes só eram possíveis nos laboratórios. O Moog era capaz de reproduzir artificialmente timbres semelhantes aos instrumentos acústicos, inclusive a própria voz. O grande público pôde experimentar pela primeira vez na disco "Switched on Bach" de Walter Carlos a sensação de ouvir uma música tradicional, no caso composições de J.S. Bach, executadas com sons sintéticos. Possivelmente a partir daí, a tecnologia eletrônica passou a existir de maneira mais veemente dentro de um contexto mercadológico. É interessante destacar que a disco vendeu milhares de cópias.

A tecnologia do sintetizador não parou de evoluir e ele passou a ser um elemento fundamental na música popular ou pop. No final dos anos 60, houve divertidas brincadeiras de Jean-Jacques Perrey e Kingsley, explorando ao máximo os timbres bizarros do Moog para adaptar canções populares da época, juntamente com outros nomes importantes como Richard Hyman, Enoch Light e Hugo Montenegro. Trabalhos não direcionados às massas ou outros com coletivos comerciais surgiram na onda do experimentalismo, com grupos como Tangerine Dream, Pink Floyd e Kraftwerk dando o tom sério dentro da linguagem do rock, ou algo mais próxima dele. No auge dos anos 70, as bandas de rock mais importantes tinham os sintetizadores solando ou criando atmosferas futuristas em seu som, como Yes, Genesis e "Emerson, Lake & Palmer".

Durante os anos 70, o advento da bateria eletrônica e do sequenciador - que o Kraftwerk ajudou a desenvolver - começou a abrir novos caminhos na música. A música negra, que sempre foi muito centralizada na parte rítmica, rapidamente percebeu as possibilidades de inserir as novas tecnologias em seu contexto. Já em meados de 1975, DJs como Grand Master Flash e Afrika Bambaataa dominavam as técnicas de manipulação dos toca-discos para produzir ruídos rítmicos a partir de arranhões na agulha do vinil ou repetindo um único trecho para manter a pulsação. Essa técnica, conhecida como "Scratch", rapidamente se desenvolveu. Outra característica fundamental desse tipo de música é a colagem, ou seja, construir músicas a partir de fragmentos de outras. Já nos anos 70, os DJs começaram a criar remixes, que se tornariam um dos fundamentos da linguagem musical dos anos 90.

Ralf Hünter, líder do Kraftwerk, lembra que por volta de 1976, ouviu na pista de um clube americano a sua composição "Metal on Metal", do álbum "Trans-Europe Express". A diferença é que a música originalmente durava cerca de três minutos, enquanto a versão que estava sendo tocada naquele momento já ultrapassava os dez minutos, levando o público a dançar sem parar. A partir disso, surgiu o conceito de "remix". Este fato teve uma considerável influência no som do grupo alemão, que por sua vez influenciou centenas de outros grupos em várias gerações posteriores.

Foi na segunda metade da década de 80 que o mercado foi presenteado com o mais poderoso instrumento de colagem, o “Sampler”, o que marcou o início de uma nova revolução. Mas, na realidade, o que faz um sampler? Simplesmente grava em sua memória digital trechos (amostras) de outras músicas, ruídos eletrônicos ou acústicos, ou qualquer som que possa ser registrado. A partir daí, graças a sua característica digital, o som pode ser modificado, sintetizado de inúmeras maneiras diferentes ou até mesmo editado de forma a criar uma nova coerência musical. Tudo isso já não era possível nos anos 70, com o gravador de fita magnética? Sim, mas agora isso era realizado de forma prática e precisa. Essa linguagem tornou-se realmente poderosa, ampliando muito as possibilidades criativas. Associado ao sequenciador, ainda mais barreiras foram rompidas. O gênio Frank Zappa declarava que as limitações comuns a qualquer intérprete humano limitavam suas composições, e que a partir da possibilidade de trabalhar com o Sampler e o Sequenciador, eles seriam os intérpretes de sua obra. Citando outros precursores: Laurie Anderson, Art of Noise, ‘(silo... ELECTRO-UNUERGROUND)

O mais comum nos textos de hoje em dia sobre este assunto omite os movimentos undergrounds ligados à música-tecnologia que floresceram e detonaram nos anos 80. É comum, relacionado a esta época, serem citados apenas os movimentos que têm a ver com um tipo de música de pista: a “House”, o “Tecno de Detroit”, a “And House” e afins. Até parece que a chamada “Electronica” de hoje nada tem em comum com o “Rock Industrial” ou com a “E.B.M. - Electronic Body Music” que acontecia nessa época. Ambos movimentos surgiram na Europa. O Rock Industrial mesclava o experimentalismo dos ruídos e as técnicas de composição da Música Eletroacústica ou da "Música Contemporânea" com a energia do “Funk-rock” de maneira mais radical, nunca antes experimentada. Como se não bastasse, promoviam a iconoclastia do mito do artista pop. Também se proclamou a atitude da antimúsica feita pelos antimúsicos, que controlavam suas máquinas automáticas, manipulavam ruídos pré-gravados ou percutiam todo tipo de sucatas e instrumentos não convencionais. Os trabalhos que mais se destacaram nesta linha foram dos grupos Einstürzende Neubauten, Test Department, Esplendor Geométrico... A E.B.M. foi uma das primeiras expressões desta estética nas pistas de dança. Citando nomes: Front 242, A Split Second, í2ock UVA...

Brasil

A música eletrônica no Brasil tem uma história rica e diversa, que envolve diferentes influências, estilos e artistas. Na década de 1980, inspirada por movimentos internacionais como o hip hop, o disco e o new wave, a música eletrônica começou a ganhar espaço no país. Alguns dos pioneiros da cena brasileira foram os DJs Harry e Divergência Socialista, que misturavam ritmos nacionais como samba, funk e MPB com batidas eletrônicas em festas underground em São Paulo. Outros nomes importantes foram Símbolo, que lançou o primeiro álbum de música eletrônica do país em 1985; Carlos Capslock, que criou o selo Música Eletrônica Brasileira em 1987; e Jorge Antunes, que compôs obras de música concreta e experimental.

Embora tenha começado de forma bastante segmentada, com poucos recursos e limitações, a cena eletrônica brasileira consolidou-se nos anos 90, com o surgimento de novos artistas e a ampliação do seu público. Apesar de ter crescido ignorada pelo grande público, a cena contou com a presença de grupos como o Hip-Hop, DJs de clubs gays e cyberpunks. Infelizmente, ainda não existe uma pesquisa histórica completa desses movimentos, o que faz com que muitos artistas pioneiros permaneçam desconhecidos.

Hoje, o Brasil está cada vez mais sintonizado com os movimentos globais da música-tecnologia, e o samba eletrônico, uma expressão autenticamente brasileira, começa a se destacar. Alguns artistas de sucesso, que antes se dedicavam a tendências musicais mais valorizadas pela mídia, têm se aproveitado da popularidade da música eletrônica para se reinventar e expandir seu público. Embora haja críticas por parte dos puristas, essa atitude tem um impacto positivo, já que mostra que a eletrônica veio para ficar e traz consigo uma nova vitalidade, que se expande além dos aspectos artísticos e culturais e se reflete em aspectos sociais e comportamentais.