PLD: programmable logic device, dispositivo lógico programável

Os dispositivos lógicos programáveis (PLDs, na sigla em inglês) foram desenvolvidos nos anos 70 e se tornaram amplamente utilizados na década de 80, possibilitando a implementação de circuitos digitais personalizados com um tempo de desenvolvimento significativamente mais curto do que o necessário para o desenvolvimento de um circuito integrado personalizado. Esses dispositivos oferecem flexibilidade e economia de custos, pois permitem que os clientes personalizem o dispositivo após a compra e não precisem encomendar um circuito integrado personalizado do fabricante.

Os PLDs consistem em um conjunto de blocos lógicos que podem ser programados pelo cliente para executar funções específicas. Os tipos mais comuns de PLDs são: os dispositivos programáveis ​​de leitura e gravação (EEPROM), os dispositivos programáveis ​​de apagamento elétrico (EPROM), os dispositivos programáveis de apagamento ultravioleta (EPROM), os dispositivos programáveis ​​apenas de leitura (ROM) e os gate arrays.

Ao contrário dos gate arrays, que são pré-fabricados com portas lógicas interconectadas, os PLDs são fabricados com blocos lógicos independentes, que podem ser programados pelo usuário. Além disso, o processo de fabricação de um gate array é mais complexo do que o de um PLD, o que resulta em um custo maior por unidade para os gate arrays. Outra vantagem dos PLDs em relação aos gate arrays é que os PLDs permitem que os clientes reprogramem o dispositivo para corrigir erros ou fazer modificações no circuito, enquanto que os gate arrays são fabricados com um design fixo e não podem ser alterados após a fabricação.

Os dispositivos lógicos programáveis são amplamente utilizados em aplicações que exigem personalização de hardware. Eles são usados em indústrias como a automotiva, telecomunicações, eletrônica de consumo, equipamentos médicos e militares. Alguns exemplos de PLDs incluem a série Xilinx Virtex, a série Altera Cyclone e a série Lattice Semiconductor MachXO.

Entre as principais vantagens dos PLDs estão a flexibilidade, a capacidade de reprogramação, a personalização de hardware e a redução de custos de desenvolvimento de circuitos integrados personalizados. Por outro lado, uma das desvantagens é que os PLDs têm limitações em termos de capacidade de processamento em comparação com os circuitos integrados personalizados, o que pode limitar a complexidade dos circuitos que podem ser implementados.

Em resumo, os dispositivos lógicos programáveis são uma opção atraente para aplicações que exigem personalização de hardware e flexibilidade. Eles oferecem aos clientes uma solução de baixo custo e rápida para a implementação de circuitos digitais personalizados, com a capacidade de reprogramação para corrigir erros ou fazer modificações. Embora os PLDs tenham algumas limitações em termos de capacidade de processamento, eles são amplamente utilizados em uma variedade de indústrias.

Acrônimo de programmable logic device, um chip lógico programável que é programado pelo cliente, e não pelo fabricante. A exemplo de um gate array, o dispositivo lógico programável consiste em um conjunto de portões lógicos. No entanto, ao contrário de um gate array, a programação desse dispositivo não precisa ser concluída como parte do processo de fabricação.